Termina mais uma edição do RallySpirit e já todos anseiam por 2024. Três dias de emoção competitiva, mas sobretudo de encontro com a história, com carros que preenchem o imaginário dos que amam os ralis e que remetem para a época mais dourada da disciplina: os anos 1980 e os «monstros sagrados» do Grupo B. Afinal, a cereja no topo de um bolo composto por um lote alargado de grandes máquinas que atravessam as mais diversas eras dos ralis. Um verdadeiro museu ao ar livre e sobretudo o reencontro com um conceito infelizmente abandonado, o do convívio do público com os seus ídolos pilotos e do contacto próximo com os respetivos bólides. Sem dúvida, uma excelente propaganda da modalidade. Ainda agora acabou, mas já deixa saudades. Foram três dias de um desfile histórico notável, que reuniu quase uma centena de alguns dos mais marcantes carros de ralis de todos os tempos. O fantástico Lancia Delta S4 que foi guiado oficialmente por Henri Toivonen é talvez a mais impressionante figura de cartaz, mas outros Lancia, como Rally 037 e Delta HF Integrale, o Peugeot 205 Turbo 16, os Opel Manta e Ascona 400, os Toyota Corolla WRC ex-TTE e Celica Turbo ou ainda os «poderosos» Audi Sport Quattro S1 E2 são apenas alguns dos exemplos de carros que deixaram uma marca indelével na história do Campeonato do Mundo de Ralis. …